segunda-feira, 17 de julho de 2017

Visita ao Centro Integrado dos Direitos da Criança e do Adolescente

Breve relato sobre visita ao Centro Integrado dos Direitos da Criança e do Adolescente

Fomos visitar no dia 12/07/2017 o Centro Integrado dos Direitos da Criança e do Adolescente, o primeiro do Brasil, em Vitória da Conquista e criado com a intenção de integrar uma série de serviços que atuam na defesa desse público em situação de vulnerabilidade ou em conflito com a lei localizados no município e região metropolitana. Atualmente, o município comporta mais dois centros iguais ao que visitamos.
O espaço conta com em média doze serviços e mesmo que estes não possam ser resolutivos de imediato, em certas situações, ao menos, irão possuir pessoas com instrução o suficiente para prestar informações corretas e precisas.
No ambiente tivemos contato com muitos profissionais que nos explicaram o funcionamento de setores como CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), Promotoria da Justiça da Infância e da Juventude, o projeto Novo Olhar e Família Acolhedora. Três falas foram muito esclarecedoras durante a nossa passagem pelo centro. Estas foram a do promotor de justiça da Vara da Infância e Juventude, Marcos Coelho, a segunda foi a do diretor da assistência social, Michel; e a terceira foi de Verônica, responsável pelo Programa/Serviço Família Acolhedora. O primeiro nos explicou mais o funcionamento da promotoria nas esferas  dos adolescentes em conflito com a lei (atos infracionais) e sobre crianças e jovens em situações de risco e processos de guarda, tutela e adoção.
Nos foi explicado que o centro, de acordo com a necessidade da pessoa que busca o espaço e também com o tipo de caso infracional, irá bolar um plano individual de atendimento. Normalmente, as infrações mais cometidas são as relacionadas ao tráfico já que boa parte da população mais vulnerável economicamente busca esse método para ganhar dinheiro.
Já para crianças que sofreram, de alguma forma, abuso irão ser encaminhadas para uma parte da família que tenha aproximidade com a criança ou o jovem e caso isso não seja possível o mesmo será  encaminhado para a casa de uma família acolhedora até que se resolva com quem esse de menor irá ficar. Em última instância, segundo Verônica, é indicado adoção.
O diretor da assistência social nos mostrou todos os espaços ali presentes e serviços vinculados.

No fim da manhã o que mais me marcou foi a frase dita pelo Marcos Coelho: “ Não estamos aqui para fazer o mesmo que está sendo feito a anos. Vamos fazer a diferença.” e foi exatamente isso que percebi no espaço e que desejo levar para minha prática médica.

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