domingo, 30 de abril de 2017

EREM - Encontro Regional dos Estudantes de Medicina

E tudo começou na abertura do evento, dia 20/04/2017 na Universidade Federal da Bahia, Auditório de Campus de Arquitetura em que eu e meus colegas acompanhamos as demandas de inúmeros lugares sobre a dificuldade de ser estudante pobre e negro. Passamos a noite trabalhando essa temática e discutindo a cerca das peculiaridades de muitos estudantes ali presentes através de trocas de experiências.

Foto que tirei da arte realizada por dois estudantes no momento da abertura

Decidi escrever sobre o evento porque além desse tema trabalhado, a troca de experiências veio a cerca dos assuntos das Metodologias Ativas. Foi incrível me deparar com colegas de inúmeras universidades que estão vivenciando esse mesmo momento, a mudança de ensino dentro das graduações de Medicina no país. Ao mesmo tempo que tudo era novidade pude perceber que apesar das falhas do nosso primeiro semestre estamos realizando um curso excelente, uma vez que estamos sabendo trazer pra vida do acadêmico exatamente aquilo que faltava: PROATIVIDADE.

Deixamos de ser passivos, para nos tornarmos pessoas resolutivas dentro de um cenário antes dominado pela imagem no professor. Hoje somos quadro principal na parede e todas as redes tem como fio central a nossa imagem como estudante mas também, principalmente como futuro profissional. Um outro ponto a ser levantado vem sobre a dificuldade de implantação desse novo métodos. Não somos os únicos que estamos passando por isso, o que me deixou muito aliviada. 

Em alguns momentos cheguei a me questionar sobre ser fraca demais pra conseguir seguir em frente e dar conta de tantas atividades. Não sou a única que já fez isso, o que me foi um alívio. Deixei de me sentir a única para ver que faço parte de uma rede de estudantes que dão o máximo de si para correr atrás do tempo, das atividades e do seu próprio aprendizado.

Fiquei muito feliz por ter tido três trabalhos aprovados para expor no evento, ao  mesmo  tempo que fui apresentadora de um deles. Muito orgulhosa de mim mesma e por meus colegas, a final de contas muitos enviaram seus trabalhos e tiveram aprovação mas essa gloria também tem participação de nossos professores orientadores que não apenas se mostram disponíveis para nos ajudar a enviar trabalhos como são grandes incentivadores.










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